Poema da derrota do amor
Guerreiro altivo, no sopé da morte sustido
Guerreiro altivo e distante
Como és único no teu sofrimento
Como estás só nesse penoso momento
Chorando paixão inconstante
Choras choro reprimido
Que hesita em gritar a tamanha desilusão
Que é ver no amor estranha condição
Escondes rosto sofrido
Porém, não é tal couraça suficiente
Para curar ferida não sarada
Que é não ter o amor da mulher não amada
Não ouvir a sua voz como confidente
“À dama que outro amando sabe o que sinto, que com as suas palavras disse as minhas e vi nela o meu sofrimento compreendido, repetido.” Cruzado da Santa Cruz, 1389
Ass: PM
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home