O Diva de Portugal

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sexta-feira, novembro 07, 2003

Poema da derrota do amor

Guerreiro altivo, no sopé da morte sustido

Guerreiro altivo e distante
Como és único no teu sofrimento
Como estás só nesse penoso momento
Chorando paixão inconstante

Choras choro reprimido
Que hesita em gritar a tamanha desilusão
Que é ver no amor estranha condição
Escondes rosto sofrido

Porém, não é tal couraça suficiente
Para curar ferida não sarada
Que é não ter o amor da mulher não amada
Não ouvir a sua voz como confidente


“À dama que outro amando sabe o que sinto, que com as suas palavras disse as minhas e vi nela o meu sofrimento compreendido, repetido.” Cruzado da Santa Cruz, 1389

Ass: PM