Love Actually, a crítica que nunca o foi... em tom de crónica
Pois é, problemas técnicos impedirão PM de escrever aquilo que prometia (prometia, repito, não seria... mas isso é outra coisa! cof cof) ser mais uma grande crítica! Pois bem, a criançada decidiu largar os oscultadores (que passavam o novo CD do Avô Cantigas) e ir ver um filme para gente grande... Love Actually (pensavam que falavam do Mystic River ?), O Amor Acontece numa tradução nada-literal à portuguesa.
Pois bem, infelizmente não deu. Ainda ousei um ambicioso plano para ficar duas horas em frente do cartaz do filme e tentar imaginar a história. Bem, não me censurem, pois com cada filme e guião que há para aí, mais valia em alguns tê-lo feito.
Mas que posso eu escrever sobre este filme? Talvez nada... além de ter a Lúcia Moniz!
Não é propriamente (para mim) muito feliz saber que ela fala português todo o filme. Com certeza que o público inglês (tão ou mais fluente que o português no tocante à língua do outro) irá compreender a nossa língua e ficar toda a sua atenção na desconhecida actriz que fala algo entre o árabe e o francês (ou latim clássico, conforme o público seja americano ou inglês) e não no veterano e charmoso Colin Firth. Ou talvez não? E se... se.... os emigrantes portugueses forem um daqueles comic reliefs como os extra-terrestres franceses do Saturday Night Live? Nada como uma cultura estranha para obter uma piada fácil, não? Talvez... como não vi o filme, imagino. E de qualquer modo isto de se falar em português não me parece lá grande ideia pois isso apenas vincará a condição de actriz portuguesa (se fosse francesa ou italiana, isso lá levaria alguns tarados a ver o filme... assim, vão somente portugueses tarados/tarados portugueses) e ao que parece sem grande benefício para a actriz, que tem sido esquecida da lista de créditos do filme em sites internacionais. Papel importante para uma empregada portuguesa? Brincadeira, não? Eu lá achei que no Henry & June (que há parte de 99% do filme até é um bom filme...) a Maria de Medeiros exagerava ao dizer um ditado português em português (quantas francesas - como a sua personagem - o conseguiriam?). Esperemos que eu esteja enganado! Espero estar, para o bem da carreira da jovem actriz (a Lúcia, não a Maria, vinque-se...)!
Ass: PM
PS- Salva-se a presença de grandes e talentosos nomes, na comédia, no drama, no cinema: Rowan Atkinson, Alan Rickman (a meu ver, o Snape definitivo e o que melhor constrói a sua personagem em Harry Potter, o que numa obra como aquelas não é pêra doce) e Emma Thompson que regressa ao cinema (e também, veja-se lá, com Harry Potter) com uma presença sempre interessante e com um toque especial. Que belo elenco! De resto, os outros são também óptimos e famosos actores!
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