O Diva de Portugal

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terça-feira, dezembro 30, 2003

Rock in Rio

Para um rapaz de 16 anos como eu, o ano de 2004 não podia prometer mais. Euro 2004 e Rock in Rio. Futebol e Rock. Morri e fui parar ao céu dos adolescentes…
Quanto ao Euro já muito (demais) foi dito, por isso o que me interessa mesmo é o Rock in Rio Lisboa. Os primeiros nomes de peso avançados foram os Metallica e os Guns N’ Roses. Os primeiros, lendas vivas e fundadores do movimento trash metal, não necessitam de apresentações. Depois da “traição” que foi a não inclusão de Portugal na tour de St Anger, os inúmeros fãs podem aproveitar a oportunidade para ver ao vivo os seus ídolos. Os novos Guns N’ Roses (lembremos que do conjunto original apenas resta Axl Rose) são, provavelmente, um dos maiores motivos de interesse do festival. Depois da partida em falso que foi a tourné americana do ano passado, os renovados Guns são a maior incógnita do festival. Falando em Guns, seria muito interessante ter em Portugal os novos Velvet Revolver, a banda formada pelos restantes membros dos Guns e pelo ex-vocalista dos Stone Temple Pilots, Scott Weiland. O regresso de tantos nomes fortes do rock tem causado bastante entusiasmo e se a organização conseguisse apresentar, em 1ª mão, o mui aguardado regresso de mestre Slash, seria um trunfo importantíssimo. Quem também faz falta no festival lisboeta são as bandas da nova geração do rock revivalista. Os White Stripes, por exemplo, tornaram-se os novos meninos bonitos do rock com o álbum Elephant e a sua estreia em solo portugês seria uma boa notícia. Boas notícias seriam também os The Strokes, The Hives, The Vines, BRMC (apesar do novo álbum ser fraquito) ou até os surpreendentes The Darkness. Apesar de já terem acabado há algum tempo a promoção do seu álbum homónimo, o regresso dos Audioslave seria sempre saudado. Tom Morello e Chris Cornell ainda são nomes que arrastam multidões. Apesar de não darem notícias há muito tempo os System of A Down de Serj Tankian são outra possibilidade para concerto. Dentro do nu-metal já temos confirmados os Slipknot, mas os Limp Bizkit podem também decidir defender o seu novo álbum por solo luso. Os protegées de Fred Durst, Puddle of Mudd, também têm novo álbum, e podem vir mostrar o seu grunge requentado. Em correntes mais pesadas os brasileiros Sepultura (mesmo sem Max Caballera) têm fortes ligações ao Rock in Rio, por isso... Os Queens of The Stone Age revitalizaram o stoner rock com o seu último álbum Songs for the Deaf, e a dupla Josh Homme, Nick Oliveri tem-se mostrado fortíssima no registo ao vivo. E com alguma sorte teríamos até Dave Grohl na bateria…Falando em Dave Grohl este tanto pode trazer o power pop dos Foo Fighters ou Probot, o seu novo projecto. Infelizmente este novo projecto devido à sua originalidade, um vocalista para cada música, é difícil de concretizar ao vivo. Entre os nomes fortes da praça podemos também esperar o regresso a Portugal dos Red Hot Chilli Peppers ou dos Pearl Jam, último bastião do grunge de Seattle. No rock mais alternativo seria bom ter Deftones ou até os Radiohead. Infelizmente os Radiohead e a sua mania ai-tão-independentes-que-nós-somos de não fazerem tournés são um sonho quase impossível.
Com certeza que me esqueci de referir inúmeros nomes importantes, incontornáveis mesmo, mas um cartaz com as bandas acima referidas já seria capaz de me encher as medidas.
Se 2003 foi um ano de bom jazz, só na região de Coimbra tivemos direito a Dave Holland e Pat Metheny, 2004 promete ser o ano do rock em Portugal.