O Diva de Portugal

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terça-feira, setembro 30, 2003

O teu olhar

Uma poesia minha, sem rima, sem destino, sem a quem dedicar, com algum sentimento... encontrei tais palavras em sonho sereno.

Encontrei-te serena além
Nas terras onde já não está ninguém
Sentada estavas, confundida com a paisagem
E essa visão valeu toda a viagem

Vi o teu olhar, profundo, sem igual
Com beleza e preciosidade qual
Divina pedra por mestras mãos talhada
E que a todos se mostra criação iluminada

Vi o teu olhar,
Ele era verde como a esperança
Ele era azul como o mar sem fim e o céu sem começo
Ele era castanho como o meu que o admirava
Era cinzento, cor de diamante
Era teu, aquele olhar penetrante

E não minto, pois a que eu amei tinha o olhar sem cor, com vida sim. Era para mim verde, azul e castanho, belo como tudo. Perfeito, inimitável, intocável. A sua visão era divina consolação e o olhar que me dirigia prémio que não merecia. Mas o olhar se desviou, quando ela outro amou.