O Diva de Portugal

Que há para dizer? Isto é um blog... Ah, sim! Se quiserem entreter (vulgo, contactar) alguns dos desocupados que fazem isto, usem os e-mails da Beatriz, da Inês, ou do Joao.

quinta-feira, julho 01, 2004

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O Divã de Portugal
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Já sabem, quando me virem no IRC...Cuidado!

Sonhar...

(surripiado d'A Tasca)

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=132340

LOOK AT THIS!
Empresa cria aparelho que permite escolher sonhos

A Takara, uma empresa japonesa fabricante de brinquedos, lançou um aparelho, parecido com um telemóvel, que permite ao seu dono escolher o sonho que vai ter durante a noite.


De acordo com a empresa, o «Dream Workshop» é mais pequeno que um telemóvel e pode ser programado para ajudar as pessoas a escolher o sonho que pretende ter durante a noite.
Antes de se deitar, além de escolher o sonho, o utilizador poderá escolher a música que, supostamente, será transmitida ao sonho. Os géneros musicais vão desde o romântico ao de fantasia.

Depois de escolher o nome da pessoa ou outra coisa com a qual pretenda sonhar, o aparelho é colocado ao lado da cama e emitirá uma luz branca, uma música e até uma fragrância que induzirá a pessoa ao sonho escolhido.



Sem comentários...

segunda-feira, junho 28, 2004

Born to Win, Live to...I don't know

Apesar de ser um razoável apreciador, devo confessar que não sou um fanático e muito menos um conhecedor da música dos Motörhead, lendários representantes do NWOBHM. No entanto havia um pequeno pormenor no seu álbum On Parole (o único que possuo...) que me fascinava. Tudo porque, se alguém se entretivesse a desmontar a caixa do CD, encontraria nas costas da parte de trás do CD a frase: “Born to Lose, Live to Win”. Aquele era o lema da banda e, de certa forma, o sentimento generalizado de uma geração, os jovens dos anos 80, revoltada contra as pobres perspectivas que se lhes apresentavam. E que interessa se a frase em si é gritantemente banal, a mim provocava-me uma imensa…inveja! Tudo porque me sinto exactamente condenado ao contrário. A minha, a nossa geração, é a geração “Born to Win”. Nascemos com direito a quase tudo aquilo que necessitamos e desejamos. Mas o reverso da medalha é terrivelmente angustiante. Nós somos “Born to Win”, estamos condenados a ser winners. É esperado, exigido, da nossa geração que sejamos casos de sucesso. Típica insatisfação humana ou mera irresponsabilidade, a verdade é que a situação dos Motörhead me parece bastante mais reconfortante. Eles, e todos os outros, pareciam condenados ao fracasso e faziam da vontade a fugir a esse destino o desafio da sua vida. Nada era esperado da sua geração e encontravam aí mesmo a sua razão de viver. Eram losers e, gostem ou não, há nos losers uma aura de romantismo solitário que nós os privilegiados do séc XXI nunca poderemos almejar alcançar. Nós temos tudo e somos obrigados a ter tudo. E isso é profundamente desmoralizante.