O Diva de Portugal

Que há para dizer? Isto é um blog... Ah, sim! Se quiserem entreter (vulgo, contactar) alguns dos desocupados que fazem isto, usem os e-mails da Beatriz, da Inês, ou do Joao.

sábado, setembro 20, 2003

É Sábado. O fim-de-semana é deveras uma benção. Só há um problema no fim-de-semana, quando ele se põe entre aquele feriado que tanto ansiávamos e aquela folga que nos dava para fazer uma boa pausa! Consultando o meu calendário, lá constatei que este ano o 5 de Outubro será um domingo. Ou seja, algumas centenas morreram em Lisboa para que houvesse feriado a um domingo? Devia haver uma lei que mudasse isto, mas parece que o Governo compreensivo vai fazer uma lei que agrava a situação. Boa onda!
Ok, ok... posso esperar e para o ano lá o tenho (acho...) na segunda. Mas estarei um ano mais velho! :-(
Entretanto o sábado traz-me grandes recordações. Os bons tempos da televisão em Portugal (alguém percebe por que não tendo a RTP nenhum rival, tinha, ainda assim, programas muito bons?) em que o pessoal se levantava às 7h da manhã, gramava a publicidade alternativa, os genéricos de abertura, a publicidade barata, só para ver as excelentes séries que davam. Não sei se hoje em dia a criançada ainda faz isso, mas para nós era um ritual. Nem era necessário um despertador, automaticamente lá acordava eu às 6-7h e ia em romaria até à sala ver as míticas séries.
Vendo isso a uns anos de distância fico com uma certa pena que as crianças de hoje e as de amanhã percam tais séries. A qualidade destas, os valores, o próprio desenho-animado em si, o respeito pelo telespectador, tudo isso se foi perdendo aos poucos... O anime japonês entrou, na minha opinião, em franco decrescimento após o Dragon Ball Z. Pelo menos na área infantil, pois na adulta há cada vez mais e melhor oferta. Criaram-se séries de culto para uma geração educada com séries como o Conan, D'Artacan, Ovide, Bocas (creio que também é japonês, mas ficou inegavelmente ligado ao desempenho arrebatador do Canto e Castro na dobragem deste para a RTP1) e outros. Mas esqueceram-se dos que vieram depois de nós. Ou é minha impressão? Parece que não, pelas opiniões que tenho visto em alguns fóruns.
As crianças de hoje vêem os Pokémons e piores (admito que seja uma fase passageira, como o Dragon Ball Z e os Power Rangers foram, ao levar à criação de algumas imitações). Resta saber, o que amanhã verão? Séries de culto de anime e imagem real ou lixo que mistura "vidas reais", desgraças, voyeurismo e mais desgraças. Isto tudo não prepara as crianças para a vida real, pois impõe-lhes apenas uma parte da vida e essa nem a podem julgar pois é lhes apresentada como um produto acabado e previamente julgado (onde pára o rigor e neutralidade do jornalismo?). Tudo isto parece que é feito para distrair o povo das suas desgraças, pensando que as dos outros são piores...
E tudo isto por causa de hoje ser Sábado...

Ass: PM (novo nome de código para Pernicoto Matoso)

sexta-feira, setembro 19, 2003

A revelação choque!!! Sim ele voltou... (soa dramaticamente tviano, não?).
Devido ao facto de todos os grandes canais de televisão privados de Portugal me procurarem para as suas reportagens da vida real, não me ousarei chamar pelo meu nome. SIM, eis o que todos pensavam (pelo menos tu, que lês isto... nem tu?)! De qualquer modo Aquele-que-nós-não-sabemos (je) dirá pela primeira (e esperemos) última vez o seu nome, que nenhum teme mas que todos acham parolo:
Palcavo Marílio de Pernicoto Matoso
(...)
(...)
Após 2 (!!!) grande minutos de silêncio para recuperarem do choque de tal revelação (sim AH AH AH, estou vivo! e sobrevivi à perna partida, noiticiada na TVI) anuncio que me chamarei... Ta-Ta-ta (isto não é o meu nome de código, mas os tiros de festejo dos iraquianos que me guardam no meu bunker)... Pernicoto Matoso.
Quem poderia advinhar que Pernicoto Matoso é na verdade o mítico Palcavo Marílio de Pernicoto Matoso?
E agora, com esta mensagem, morre este assunto, que venha ele, o que me segue e que permite que este blog não se torne mais vazio que a sala de troféus do Desportivo da Farapinheira.

Ora bem, o primeiro post do grande Divã de Portugal. Um blog sem destino, sem orientação política, sem rumo, sem tema, sem mínimo jeito, esperemos que atenda aos requisitos mínimos para funcionar.
Se virem no mesmo blog uma mensagem sobre o mais recente trabalho sobre a tese do Kaslowit e a razão do ser uniforme e sofredor de Bagfrer, muito provavelmente não estão no Divã (acho que é importante escrever com maísculas, para dar um ar importante e veterano a este jovem blog).